segunda-feira, 5 de setembro de 2011

domingo, 4 de setembro de 2011

Pais interagem nas redes sociais

A fim de acompanhar o que os filhos andam fazendo nas redes sociais, pais passam também a participar e interagir.

Assistam aqui


sábado, 3 de setembro de 2011

Visitantes da Bienal do Livro experimentam livros digitais

Bienal do Livro do Rio acontece no Riocentro até dia 11 de setembro.
Evento tem área de “degustação” de tablets de diversas marcas.

Carla Meneghini Do G1 RJ


Bienal do Livro (Foto: Carla Meneghini/G1)A professora Suelen teve primeiro contato com livro
digital na Bienal do Livro (Foto: Carla Meneghini/G1)

Visitantes da Bienal do Livro do Rio, que acontece até 11 de setembro no Riocentro, aproveitaram a tarde desta sexta-feira (2) para experimentar uma nova forma de leitura: o livro digital.

Desde as primeiras horas de funcionamento, crianças e adultos disputam lugar no estande de “degustação digital” da feira, em que o público pode experimentar tablets de diversas marcas e ler livros em versão digital.

“É maneirão”, diz o estudante Victor Hugo Pereira, de 9 anos, que chegou ao estande acompanhado do pai experimentar essa tecnologia pela primeira vez. “É muito fácil de usar, trocaria todos os meu gibis para ganhar um desse”, vibrou o menino ao manusear um dos tablets do evento.

Bienal do Livro (Foto: Carla Meneghini/G1)O evento oferece um estande de 'degustação'
digital (Foto: Carla Meneghini/G1)

A professora Suelen Elias, outra visitante do espaço, aponta a praticidade como principal atrativo dos livros digitais. “Vivo carregando livros, só de não ter que levar aquele peso já seria muito bom”, conta. Ao experimentar um dos tablets disponíveis no estande, ela disse que ficou “satisfeitíssima”. “Achei fantástico, a leitura é até mais gostosa do que no papel”, afirma.

Já para o médico Alexandre Bandeira de Mello, que também foi à área de “degustação”, os livros digitais não são novidade, pois ele já possui um Kindle há cerca de seis meses. “Estou gostando tanto dessa forma de leitura que quero comprar outro aparelho”, conta o médico. “É fácil de comprar os livros, de ler, de guardar, estou me adaptando muito bem, não quero outra coisa”, opina. “Só sinto falta de uma coisa, do cheiro dos livros. Isso não dá para reproduzir”, completa.

Novo dicionário escolar reconhece novos termos

‘Aurélio Júnior’ tem lançamento na Bienal do Livro do Rio.
Edição também traz novo significado para a palavra 'ficar'.

Carla Meneghini Do G1 RJ


Lançada na Bienal do Livro, que acontece no Rio até dia 11 de setembro, a nova edição escolar do dicionário “Aurélio” tem como novidade a inclusão das palavras “periguete”, “tuitar” e outras expressões que circulam nas bocas das novas gerações entre seus 30 mil verbetes.

Segundo definição do “Aurélio Júnior”, “periguete” significa “moça ou mulher que, não tendo namorado, demonstra interesse por qualquer um”, enquanto “tuitar” é definido como “postar ou acompanhar algo postado no Twitter”.

Editora do Aurélio Júnior na Bienal do Livro (Foto: Carla Meneghini/G1)Editora do Aurélio Júnior na Bienal do Livro
(Foto: Carla Meneghini/G1)

“O uso é o que habilita uma palavra a entrar para o dicionário”, diz a Valéria Zelik, responsável pela edição do manual. “A língua tem muitas nuances, e o dicionário é um reflexo disso, não o contrário”, afirma a editora.

Ela também cita os termos bullying, blog e deletar entre os verbetes integrados recentemente, além do verbo “ficar”, que ganhou novo significado: “trocar carinhos por período curto, mas sem compromisso de namoro”.

Outra modificação nos verbetes foi a reintegração do termo “presidenta” ao manual escolar. “A solicitação da Dilma Rousseff aflorou o uso desse feminino, que tem uma carga ideológica, é um feminino feminista”, diz a editora.

Palavras em quarentena
Valéria conta que a equipe de dicionaristas que trabalha no “Aurélio” pesquisas constantes nos meios de comunicação de massa e em obras literárias e acadêmicas em busca de novas palavras a serem reconhecidas. Para entrar para o dicionário, uma nova expressão leva em torno de cinco anos de “quarentena”, em que seu uso será estudado.

“Checamos se é um registro que veio para ficar ou se é um simples modismo”, diz a editora, que conta que o termo “tuitar” acabou superando mais rapidamente esse processo por conta de sua ampla aceitação. “Até os membros da Academia Brasileira de Letras tuitam”, explica.