sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Instituto Claro lança cartilha "Tecnologias na Escola"

No dia 09 de dezembro aconteceu o último encontro Diálogos com os Professores 2010, uma parceria do Instituto Claro com o Fronteiras da Educação. Na ocasião foi lançada a cartilha “Tecnologias na Escola”, publicação elaborada por Carlos Seabra, consultor e coordenador de projetos de tecnologia educacional e redes sociais e autor de diversos artigos, softwares e sites educacionais sobre o tema.

Com distribuição gratuita para os professores da rede pública de Porto Alegre (RS), a cartilha está disponível para download aqui no Portal. O objetivo é ajudar os educadores a repensarem o formato tradicional de educação, usando nesse processo as ferramentas digitais. “Para um professor ensinar a ler, ele precisa saber ler. Para ensinar a escrever também. Com a tecnologia não é diferente”, afirma Seabra, que também será conferencista do encontro.

Além da discussão teórica, “Tecnologias na Escola” traz exemplos práticos e dicas de aplicativos a serem usados no dia dia. Seabra explica que a ideia é dar uma noção geral de que a tecnologia é uma ferramenta facilitadora do trabalho em sala de aula e, por isso, deve ser apropriada pelos professores. Nesse sentido, ele quer desmistificar alguns tabus, como o de que o uso da tecnologia representa necessariamente mais trabalho para o docente. Ao contrário, se bem utilizada, ela é capaz de otimizar o tempo do profissional. E o consultor é categórico: o docente só conseguirá atrair seus alunos se conseguir entendê-los, mas, para isso acontecer, precisa compreender as novas tecnologias. “As pessoas hoje nascem com o mouse na mão”, diz.
Para facilitar sua utilização, a cartilha “Tecnologias na Escola” foi dividida em dez temas: navegação, comunicação, vídeo, som, imagens, blogs, textos e planilhas, mapas, redes sociais e jogos e simulações. De forma clara e direta, o educador tem acesso aos principais programas e aplicativos disponíveis na rede que podem facilitar o uso da tecnologia no processo de educação.

A publicação também traz exemplos práticos e sugestões de atividades para complementar os estudos e incentivar os alunos a participarem ativamente da aprendizagem. Um exemplo é com relação às redes sociais. A cartilha sugere, por exemplo, que os educadores aproveitem o Twitter para propor que os alunos elaborem microcontos de apenas 140 caracteres ou façam resumos com poucas palavras, treinando assim a capacidade de síntese dos estudantes. Esse tuíte (como são chamadas as publicações na rede social) pode ainda estar relacionado a um texto mais amplo, postado em um blog, desencadeando assim um envolvimento maior dos alunos.

“Temos que nos aliar à tecnologia, porque a era é do investimento no conteúdo. E ela nos ajuda muito a disseminar e produzir esse conhecimento”, afirma Seabra. O consultor acredita que a cartilha vai ajudar os professores a inserirem a tecnologia nas escolas em um processo de mudança da educação tradicional, que ainda tem muito a amadurecer quando o assunto é aprendizagem e tecnologia.

Acessem o material e guardem para consultas clicando aqui

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